Os irmãos Conner e Cayden Long são a prova viva de que não há barreiras para o esporte.
A relação entre os irmãos Conner e Cayden Long, 9 e 7 anos, é bem diferente de tudo que já vi. Geralmente irmãos são cúmplices uns dos outros, mas esses dois vão muito mais além. Acontece é que o irmão mais novo, Cayden, sofre de paralisia cerebral, o que o impede de se comunicar e andar sem a ajuda de alguém.
Apesar de suas limitações motivo é o que não falta para ele praticar esportes. Hoje, com a ajuda de seu irmão mais velho Cayden Long participa de provas de Triathlon e cativa a todos que estão presentes. A colocação dos irmãos Long não interessa muito, o mais importante é desfrutar de bons momentos.
Cayden Long, 7 anos, tem paralisia cerebral. Para participar de provas de Triathlon ele recebe ajuda de seu irmão Conner, 9.
“É muito legal para mim, que assumi o desafio de puxar o meu irmão mais novo”, disse Conner. “Quando eu o vejo sorrindo e rindo, isso significa que ele está tendo um bom dia.”
Podemos afirmar que durante toda a competição eles são mais que um time, mais que uma família, mais que cúmplices. Eles são um só. Durante todos os desafios um ajuda o outro. Cayden precisa do irmão mais velho para se locomover. Porém Conner sente-se muito mais estimulado ao ver seu irmão mais novo sorrindo.
Assista ao vídeo que, apesar de não ter legendas, ilustra muito bem o companheirismo desses dois campeões:
Para que Cayden Long participasse das provas de Triathlon foi preciso algumas adaptações. Nas provas de natação seu irmão mais velho usa uma espécie de cinto que, preso a um bote, permite puxá-lo.
Já em terra firme, Cayden segue as outras duas etapas sentado em um carrinho. Durante a prova decorrida ele é empurrado por seu irmão. Nas provas de ciclismo ele é puxado pelas pedaladas de Conner.
Todos que acompanharam essa história ficaram comovidos. Apesar de não chegaram em primeiro lugar nas competições, Conner e Cayden Long receberam o prêmio de Crianças Esportistas de 2012. Reconhecimento mais do que merecido.
Matéria linda de verdade, mostra não somente superação, cumplicidade, e outros adjetivos bons que caberiam aqui, mostra também que ainda existem pessoas que pensam em seus semelhantes, deixando egoísmo de lado.
ResponderExcluirPode até ser que Conner se estivesse sozinho venceria alguma competição, mas também seria apenas mais um na multidão.
Ele conseguiu transcender todos os limites deste mundo de hoje onde a total inversão de valores reina, onde o “Eu” é o mais importante que o “ Nos”. E aplicar em atitudes o real motivo que acredito ser o de estarmos nesta vida, o de aprender a cada dia através da fraternidade com o próximo e que sempre podemos fazer a diferença na vida de nossos semelhantes e fazendo isso quem realmente é beneficiado somos nós mesmos.
Parabéns pela escolha da matéria.
Gisele Bueno