sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Saiba como evitar lesões causadas pela prática incorreta do ciclismo



Mais que adrenalina e velocidade, o ciclismo pode permitir uma sensação única de liberdade para quem pratica. Considerado o sétimo esporte mais saudável pela revista Forbes, em 2010, a modalidade proporciona resistência cardiorespiratória, força e resistência muscular, flexibilidade, além do gasto calórico, mas pode ser aliado de danos corporais se praticado de maneira incorreta, excessiva ou se acontecerem quedas graves. Entre as ocorrências estão a fascite plantar , a parestesia peniana, as lesões musculares e a lombalgia — que se não for tratada pode evoluir para uma hérnia de disco.
O fisioterapeuta Giuliano Martins, diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRC), explica como isso acontece:
— As dores nas costas são decorrentes da posição mal ajustada do ciclista sobre a bicicleta. Os músculos que podem ser afetados são os glúteos, piriforme, isquiotibiais paravertebrais, multífidos e o quadrado lombar. Este último está localizado entre primeira vértebra lombar e vai até a segunda vértebra sacal, conhecidas como L1 e S2. Por isso que a escolha e a regulagem correta do equipamento são importantes para evitar as lombalgias, e futuramente, as hérnias de disco.
Martins explica que outro problema muito comum nos joelhos são as tendinites.
— O movimento de pedalar é feito principalmente pelo quadríceps mais especificamente pelo vasto medial. Uma pedalada com técnica errada ou pedalada com muita sobrecarga (subidas, pedaladas travadas) vai sobrecarregar esta musculatura e pode causar lesões. É importante escolher o tamanho de quadro correto ao tamanho de cada pessoa e observar as regulagens e os ajustes para o corpo. Outro conselho é evitar pedalar em marchas muito pesadas para não sobrecarregar os joelhos e realizar aquecimentos antes e alongamentos depois dos exercícios — esclarece.
Inseridos no grupo de risco, os sedentários devem ter cuidados redobrados na hora da prática esportiva.
— Estas pessoas possuem uma grande fraqueza nos músculos. Estes músculos são os responsáveis por manter a coluna estabilizada e a postura sobre a bicicleta é fator determinante no surgimento de lesões cervicais e lombares, por isso a musculatura fortalecida é essencial — destaca Martins.
Segundo o especialista, em casos de hérnia de disco, o recomendado é tratar o paciente com fisioterapia e a técnica de RMA (Reconstrução Músculo Articular da Coluna Vertebral), que reúne também as mesas de tração e flexo-descompressão.
— A dica para a prevenção de qualquer dano, além do fortalecimento, é sempre se alongar antes e após o exercício, fazer abdominais, repouso adequado e, é claro, saber o próprio limite — completa.
Conheça outras lesões e como evitá-las:
Lesões musculares
Ocorrem principalmente no tríceps sural e nos quadríceps, em geral por, overuse (excesso de uso). Alongue-se diariamente após os exercícios.
— Procure praticar musculação para promover o fortalecimento dos grupos musculares envolvidos no ciclismo.
— Descanse depois de treinos muito árduos e de competições. O repouso deve fazer parte de seu treinamento.
Parestesia peniana
É a dormência e falta de sensibilidade na região entre as pernas, que vai apoiada no selim da bicicleta. Nas mulheres ocorre a parestesia dos grandes lábios. O nervo, quando submetido a uma compressão por longo período de tempo, passa a ter menor sinal de impulso nervoso, o que leva a perda de sensibilidade temporária. Não há relatos de perda de potência devido ao ciclismo. Cada um deve conhecer o limite de tempo que pode ficar sentado sobre o veículo. Para iniciantes, apenas 20 minutos podem gerar incômodos.
— Use bermuda de ciclismo com o forro feito de uma espuma de alta densidade, mesmo em aulas de ciclismo indoor.
— Procure adquirir um selim vazado no centro que ajuda a aliviar a pressão nessa região.
Fascite plantar
É a sensação de queimação na planta do pé, dor na parte posterior da sola ao tocar o chão. Geralmente o pior momento da dor acontece durante os primeiros passos pela manhã ou durante o início da corrida. Dentre os fatores predisponentes encontram-se a falta de alongamento e aquecimento, mais comum em pés cavos, obesidade, pronação e supinação excessivas e idade avançada.
— Procure usar sapatilhas próprias para ciclismo.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Treino de hoje 29/01/2014

Depois de várias atividades feitas no decorrer do dia, resolvi fazer um treino solo no fim do dia, saí do centro da cidade de Itanhaém e fui até a divisa com Peruibe.
Treino curto porém forte, sempre vale a pena fazer um treino solo, novas ideias, excelente para mentalizar coisas boas, pretar atenção no visual. E assim foi meu trino de fim de tarde 

Km percorrido:- 35km
Tempo: 01:20hr
Velocidade media: 25km/h
Maxima: 45.1km/h


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Câimbras indesejadas como prevenir



Câimbras: Como a gente tem e como podemos prevenir?
O que é câimbra?
A câimbra é uma dor repentina, “presa” e intensa que acontece geralmente nos músculos das pernas: geralmente na panturillha, e na parte superior da perna. A dor pode variar entre uma pequena fisgada a uma dor insustentável, podendo durar alguns segundos ou vários minutos. A câimbra pode acontecer uma vez ou repetir várias vezes até que o músculo relaxe e a dor desapareça.
O que causa a câimbra?
A câimbra acontece quando um músculo se contrai involuntariamente e forçadamente e não relaxa. Enquanto isso pode ser por conta de estimulação anormal do músculo, o mecanismo exato da câimbra ainda não foi definido por pesquisadores da área. Câimbras ocorrem mais em músculos cansados então um atleta fora de forma ou treinos em intensidades muito altas pode aumentar o índice de ocorrência desse fenômeno. Falta de alongamento e uma má biomecânica do ciclista/atleta também podem contribuir negativamente.
Talvez a desidratação contribua para a câimbra especialmente quando há uma significativa perda de sódio. O sódio está envolvido na iniciação de sinais nervosos que estimula o músculo a contrair. Um déficit de sódio talvez “irrite” os músculos causando os mesmos a se contrair descontroladamente.
A câimbra muitas vezes é atribuída a diminuição na concentração de potássio e minerais, tais como o cálcio e o magnésio. Essa ideia não faz muito sentido, uma vez que pouco potássio, cálcio e magnésio são perdidos durante o exercício. Deficiência dessas substâncias é raro, uma vez que esses elementos são encontrados com abundância nas nossas dietas. Acredita-se que o magnésio é reposicionado no corpo durante o exercício ao invés de ser perdido no suor. Um desequilíbrio de magnésio em relação a outros eletrólitos (sódio e potássio) pode estar envolvido na questão da câimbra.
Alguns estudos apontam baixos níveis de sódio como culpado da câimbra. Essa condição talvez seja resultante de uma grande ingestão de líquido que têm pouco ou nenhum sódio. Ela pode ser agravada com o início do evento(atividade física) com baixos níveis de sódio no organismo do atleta. Já que os atletas sérios são particularmente bons em evitar o uso de sal na comida, eles talvez sejam mais susceptíveis a hiponatremia(baixo nível de sódio). No dia antes e na manhã antes de uma longa competição é uma boa idéia ingerir sal mais deliberadamente para aumentar o nível de sódio no corpo. Para corridas longas, comer comidas salgadas talvez ajude a prevenir não apenas a câimbra mas também os sintomas de hiponatremia que pode levar até a morte.
Outra teoria é que as câimbras resultam da queima de proteína para energia na ausência de carboidratos. De fato, um estudo suporta esta teoria. As câimbras nesse estudo aconteceram em sujeitos que alcançaram grandes níveis the amônia durante o exercício. Níveis altos de amônia indicam que proteína está sendo usada como fonte de energia dos músculos durante o exercício. Isso pode indicar a necessidade de um maior armazenamento de carboidrato, e também reposição da reserva glicolítica durante exercícios de longa duração e intensos.
Como evitar a câimbra?
• Dê um descanso e recuperação adequados para os músculos depois de sessões intensas de treinos.
• Certifique de que você teve um treinamento adequado para o seu esporte ou competição. Câimbras são menos comuns em atletas bem treinados para seus eventos.
• Aumente força e preparo físico. Músculos mais fortes são mais resistentes a fadiga o que traduz em resistência a câimbras.
• Vista roupas, tênis e sapatilhas confortáveis. Roupas e vestimenta apertados reduz a circulação sanguínea ficando mais exposto as câimbras.
• Coma de maneira saudável. Elimine a gorduras saturadas que causam coágulos de sangue. As câimbras acontecem em músculos que tem um suprimento sanguíneo diminuído por causa das artérias estreitas.
• Aclimatize ao clima quente para evitar desidratação( 10 dias ou mais)
• Mantenha-se hidratado durante o exercício bebendo quantidades apropriadas de líquidos. Sports drinks são uma boa opção pois eles ajudam repor a perda de sódio, especialmente quando houver muito suor. Na maioria dos casos, pílulas de sal são recomendadas.
Como tratar da câimbra?
O alongamento ajuda a diminuir a contratação do músculo e permite o relaxamento do mesmo. O efeito de alongar o músculo aumenta a tensão no músculo, o que estimula os receptores a aumentar a atividade, e isso sinaliza aos receptores de alongamento a diminuir a contração muscular. Isso diminuir consideravelmente a dor no músculo pois o músculo relaxa. Massagear a região ajuda a aliviar a dor. Descanso e re-hidratação também vão ajudar na recuperação da câimbra. Quando a câimbra é severa, aplicar gelo na região pode parar o espasmo e reduzir a dor.

sábado, 25 de janeiro de 2014

França quer pagar para quem for ao trabalho pedalando

Com diversos sistemas de bicicletas públicas que serviram de exemplo ao mundo todo, como em Paris e Lyon, a França está a ponto de obter mais um avanço no setor da ciclomobilidade: o Ministério do Transporte francês anunciou a intenção de subsidiar trabalhadores que forem de bicicleta ao trabalho.
A proposta, encabeçada pelo ministro Thierry Mariani, a exemplo de outros países que já adotam a prática, como a Bélgica, visa pagar a cada ciclista 21 centavos de euro por quilômetro percorrido no trajeto de casa ao trabalho. O valor será repassado pelas empresas em troca de isenções fiscais. A estimativa do governo francês é de que a medida represente uma economia de 5,6 bilhões de euros na área de saúde, em contrapartida a despesas de 20 milhões de euros com o projeto.
O incentivo apresentado integra um programa amplo de melhoria das condições de transporte dos usuários de bicicleta nas cidades francesas, incluindo também iniciativas como a construção de bicicletários e paraciclos em pontos estratégicos como estações de trem, bonde, e terminais de ônibus, além de medidas de segurança para coibir furtos e roubos. O anúncio, porém, sofreu questionamentos de ativistas do segmento, que pleiteiam a obrigatoriedade do subsídio para todas as empresas francesas, já que, por enquanto, a adesão ao programa não é obrigatória.

Ações constantes

O ministro Mariani também apontou que outras medidas estão em estudo, como a modificação das regras de circulação para permitir que os ciclistas avancem o semáforo vermelho quando virarem à direita, além da construção de mais ciclovias. Estimativas apontam que, se cada europeu pedalar 2,6 quilômetros por dia em vez de usar um carro, haveria uma redução aproximada de 15% das emissões de gás carbônico provocadas pelo uso de veículos motorizados.
Cidades como Paris contam, atualmente, com uma ampla gama de serviços públicos destinados a favorecer o transporte por bicicleta. O próprio site da Prefeitura parisiense conta com um portal interno para esclarecer dúvidas tanto dos munícipes quanto dos turistas, com mapas, roteiros, simuladores de trajeto e dicas diversas sobre turismo e a conduta do ciclista na via.

Ciclovia que brilha no escuro

A empresa britânica Pro-Teq Surfacing criou um produto para iluminar pavimentos sem uso de energia elétrica. Em forma de spray, o Starpath absorve a energia dos raios ultravioleta durante o dia, para liberá-la em forma de luz durante a noite, fazendo com que as pequenas partículas contidas no material brilhem.
O produto pode ser aplicado sobre qualquer superfície, como se fosse uma tinta, e é antiderrapante. A novidade está sendo testada no parque Christ’s Pieces, em Cambridge, sendo usada por pedestres e ciclistas. A empresa vende a ideia de que a aplicação do material pode ser uma alternativa ecológica e econômica à iluminação tradicional. Será?

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Biciclotáxi começará a funcionar dia 25 de janeiro em São Paulo

No dia 25 de janeiro, aniversário de São Paulo, a cidade ganhará de presente um biciclotáxi. Apesar do nome, que sugere um serviço semelhante aos táxis automotores, trata-se de um passeio turístico pelas ruas da capital paulista. A iniciativa é de Robson Mendonça, responsável pelo Movimento Estadual de Pessoas em Situação de Rua e pela Bicicloteca, biblioteca itinerante sobre três rodas que circula pelo centro de São Paulo e muitas outras cidades do Brasil.
O projeto terá duas rotas pelo centro, a primeira e maior saindo do Pateo do Colégio, passando por Largo São Bento, Praça da Sé, Largo São Francisco, Praça do Patriarca, Teatro Municipal e encerramento na Galeria do Rock (avenida São João, 439). O segundo trajeto terá início na Galeria do Rock, seguindo pelo Largo do Paissandú, República e término no Largo do Arouche. Segundo Robson, essa rota tem mais subidas, por isso é menor.
Os passeios serão realizados aos sábados, domingos e feriados, para aproveitar o baixo movimento de carros e a estrutura das ciclofaixas. “Além disso, há muitas atrações turísticas de fim de semana”. Ainda de acordo com ele, o valor a ser cobrado não está definido. O dinheiro será utilizado para manutenção das bicicletas e pagamento dos meninos que irão pedalar, ex-internos da Fundação Casa, dando um viés social ao projeto, com a integração desses jovens a uma opção de trabalho.
O biciclotáxi tem dois lugares e foi construído em cima da plataforma de uma bicicloteca, que estava com o baú danificado. Já foi realizado um teste de sucesso em dezembro, além da bicicleta ter sido utilizada para uma ação de Natal com crianças.
O veículo conta com dois espelhos retrovisores e capacetes para os passageiros. Apesar do item não ser obrigatório pelo Código de Transito Brasileiro, Robson acha importante que os passageiros tenham a opção de usar.
Uma nova unidade está quase pronta, mas ainda faltam algumas peças. Como todo o projeto depende de doações, esse biciclotáxi terá que esperar um pouco mais antes de ir para as ruas. Quem puder colaborar pode entrar em contato diretamente com o Robson, pelo e-mailsituacaoderua@yahoo.com.br


Fonte: Vá de bike

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Itanhaém x Aparecida do Norte em 24 horas.

A cada desafio uma nova dificuldade, desta vez acompanhei meus amigos Marco, Pakato e Iberê em uma viagem de Itanhaém a Aparecida, neste desafio estipulamos o tempo máximo de 24 horas devido a subida da Rodovia dos Imigrantes (SP-160), que liga a Baixada Santista a cidade de São Paulo.

Foto 01: Saída da Igreja Matriz - Itanhaém


Saímos de Itanhaém as 00:30 hr no dia 18/01/14 com uma lua cheia maravilhosa e o tempo muito agradável para uma longa pedalada, o nosso lado da estrada estava bem tranquilo, porém o lado que vinha para o litoral tinha um movimento intenso, excelente pois os carros estavam iluminando bem a estrada, em duas horas de pedal chegamos na Rodovia dos Imigrantes, hora de enfrentar uma subida de aproximadamente 16 km, esta subida seria a mais dura da viagem, e ainda bem que seria logo nos 100 km iniciais, coloquei na marcha mais leve e subi tranquilamente, sem pressa, não adiantava forçar nada pois sabia que teríamos muito a pedalar ainda, o clima continuava bom, até um friozinho, porém dentro dos túneis além de ficar muito abafado, tínhamos que pedalar em uma estreita calçada pois se pedalássemos na pista corríamos o risco de sermos atropelados pelos caminhões que passavam muito perto, subimos este trecho em duas horas e trinta minutos.

Foto 02: Túnel Rodovia dos Imigrantes

Foto 03: Rodovia dos Imigrantes



 Após subirmos paramos para um breve alongamento e para colocarmos nossas roupas de frio pois no topo da serra estava com uma forte serração. Chegamos em São Bernardo e já estava na hora de tomarmos nosso café da manhã.

Foto 04: Loja de conveniência - São Bernardo do Campo


Hora de voltar para a estrada e desta vez atravessar a perigosa cidade de São Paulo, pedalamos o tempo inteiro juntos, por não estar acostumado tomei bastante cautela devido ao trânsito e aos cuidados extras que temos que tomar pedalando nas grandes cidades.

Foto 05: A caminho da Ayrton Senna

Foto 06: Atravessando a cidade de São Paulo

Após atravessarmos a cidade de São Paulo entramos na Rodovia Ayrton Senna, pegamos uma excelente estrada, o acostamento grande com espaço para pedalarmos tranquilamente longe dos caminhões e carros, passamos também por lindas paisagens e voltamos para o sobe e desce das estradas do interior....

Foto 07: Marginal Pinheiros

Foto 08: Paisagem Rodovia Ayrton Senna

Foto 09: Paisagem Rodovia Ayrton Senna

Foto 10: Eu e a laranjinha....rs

Já estava escuro quando chegamos em Taubaté e saímos da Rodovia Ayrton Senna e fomos para a Presidente Dutra, faltavam apenas 45 km para finalizarmos nosso desafio, já estávamos cansados, dia e noite pedalando, de madrugada, em baixo de sereno, sol forte, frio e a noite anterior mal dormida devido a ansiedade. Decidimos parar em baixo de uma passarela, a única que por sinal tinha luz, o resto da estrada totalmente escura, apenas com a luzes das lanternas, encostei na passarela e acabei dormindo.....já eram 21:30 hr, estávamos pedalando por 21 horas, natural que o cansaço fizesse estragos....rs, fiquei por alí capotado por 30 minutos, tempo suficiente para recarregar as energias e voltar para os últimos 40 km de pedal, assim seguimos sem nada na estrada, sem postos de gasolina, bares ou qualquer outra coisa que tivesse algum tipo de movimento, somente nós 4 no meio da escuridão e do farol de alguns carros que passavam, fomos em um ritmo tranquilo pois já sabíamos que iríamos terminar no prazo de 24 horas e assim chegamos a Aparecida do Norte e fomos tirar a tradicional foto em frente a Basílica.

Foto 11: Chegada a Basílica de Nossa Senhora de Aparecida

Foto 12: Registro da distância pedalada


Para finalizar, a cidade estava cheia e as pousadas lotadas, acabamos encontrando om hotel bem simples porém que supriu a nossa necessidade que era um bom banho e uma cama para descansarmos.

Foto 13: Café da Manhã em Aparecida com cara de sono.

Gostaria de agradecer a estes 3 amigos que conheci a exatos 9 meses quando comecei a pedalar, o intuito inicial era apenas voltar a praticar exercícios e sair do sedentarismo, porém acabei indo mais longe do que eu achava que poderia ir, graças a eles Marco, Pakato e Ibere, obrigado pelas palavras de incentivo, por acreditarem que um dia eu poderia acompanhar vocês em suas viagens e desafios, por sempre estarem me dando dicas e por terem sempre me tratado muito bem desde quando comecei a fazer parte da família CicloturIta, espero poder sempre retribuir vocês com a minha força de vontade e dedicação nos treinos e que venham novos desafios e viagens........Um grande abraço a vocês.


Foto 14: Imagem Original de Nossa Senhora Aparecida na Basílica













sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Garoto economiza R$ 400 em moedas para comprar sua primeira bicicleta

A história do garoto Jorge, de 12 anos, morador de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), mostra o verdadeiro valor que uma bicicleta tem no imaginário de uma criança. Nesta sexta-feira (17), após meses economizando cada centavo, o jovem foi à bicicletaria do seu bairro para comprar a sua tão sonhada magrela. Pagou os R$ 400 em moedinhas, cada uma delas conquistada pelo seu próprio esforço.
A mãe de Jorge é comerciante, dona de uma padaria na Vila Iná, bairro onde mora a família. Na última semana, a casa da família foi assaltada – os ladrões levaram o carro da família e outros bens, mas, por sorte, deixaram para trás as moedinhas economizadas pelo garoto.

Jorge ganhou cada centavo ajudando a mãe na padaria: atendendo, ajudando a empacotar, colocando a massa para bater na máquina. Cada dia ajudando o negócio da família (depois da aula e de fazer o dever de casa), lhe rendeu algumas moedinhas como recompensa.
A ideia inicial do garoto era ter comprado a bicicleta ainda antes do Natal, mas foi preciso juntar algum troquinho a mais para poder inteirar o preço final da bike. Hoje, voltando para casa, Jorge resolveu entrar na bicicletaria, por pura curiosidade. Perguntou o preço de uma mountain-bike azul. A que lhe chamou a atenção foi uma da marca Track Bikes TB 100, com suspensão no quadro, aro 26 e 18 marchas.
“Ele veio, perguntou o preço e saiu. Cerca de dez minutos depois, ele voltou meia-dúzia de sacolas, com R$ 400 em moedas, para comprar a bicicleta”, relata Guilherme, sócio-proprietário da Sanjo Bikers, que vendeu a bicicleta ao garoto.
Os comerciantes passaram mais de 15 minutos conferindo os valores, mas não se irritaram com isso, muito pelo contrário. “É uma história bonita, que comoveu a todo nós aqui da loja, pelo exemplo de determinação e amor pela bicicleta. Isso mostra que o empenho e a dedicação são fundamentais para se conquistar o que se deseja ”, diz o dono da bicicletaria.
Parabéns ao jovem Jorge pela atitude de perseverança! Que cada centavo seja recompensado pela emoção de cada pedalada. E que sua história inspire outras crianças, jovens e adultos a sonharem com um mundo com mais bicicletas.
Fonte: www.gazetadopovo.com.br

Dicas como remendar uma câmara de ar de bicicleta

Esta dica serve para pessoas que estão iniciando no ciclismo e para as pessoas que ainda não tem habilidade para consertar (remendar) a própria câmara de ar. Vale a pena assistir este vídeo, um excelente passo a passo para o ciclista não ficar na mão e não ter mais a necessidade de levar a bike para uma bicicletaria para fazer seus consertos.



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Mountain Bike Pinarello Dogma XC 2014

A Pinarello é especializada em road bikes (bicicletas de estrada) e agora esta entrando oficialmente no mercado das Off Road Cycling (Montain Bike), com a mesma filosofia de qualidade e design das road, este vídeo mostra que ela esta vindo com força total neste novo mercado, esta é a  Pinarello Dogma XC 2014, vale a pena conferir como ficou linda esta bicicleta.



quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A INSPIRADORA HISTÓRIA DE CONNER E CAYDEN LONG

Os irmãos Conner e Cayden Long são a prova viva de que não há barreiras para o esporte.

A relação entre os irmãos Conner e Cayden Long, 9 e 7 anos, é bem diferente de tudo que já vi. Geralmente irmãos são cúmplices uns dos outros, mas esses dois vão muito mais além. Acontece é que o irmão mais novo, Cayden, sofre de paralisia cerebral, o que o impede de se comunicar e andar sem a ajuda de alguém.
Apesar de suas limitações motivo é o que não falta para ele praticar esportes. Hoje, com a ajuda de seu irmão mais velho Cayden Long participa de provas de Triathlon e cativa a todos que estão presentes. A colocação dos irmãos Long não interessa muito, o mais importante é desfrutar de bons momentos.


Cayden Long, 7 anos, tem paralisia cerebral. Para participar de provas de Triathlon ele recebe ajuda de seu irmão Conner, 9.

“É muito legal para mim, que assumi o desafio de puxar o meu irmão mais novo”, disse Conner. “Quando eu o vejo sorrindo e rindo, isso significa que ele está tendo um bom dia.”
Podemos afirmar que durante toda a competição eles são mais que um time, mais que uma família, mais que cúmplices. Eles são um só. Durante todos os desafios um ajuda o outro. Cayden precisa do irmão mais velho para se locomover. Porém Conner sente-se muito mais estimulado ao ver seu irmão mais novo sorrindo.

Assista ao vídeo que, apesar de não ter legendas, ilustra muito bem o companheirismo desses dois campeões:

Para que Cayden Long participasse das provas de Triathlon foi preciso algumas adaptações. Nas provas de natação seu irmão mais velho usa uma espécie de cinto que, preso a um bote, permite puxá-lo.
Já em terra firme, Cayden segue as outras duas etapas sentado em um carrinho. Durante a prova decorrida ele é empurrado por seu irmão. Nas provas de ciclismo ele é puxado pelas pedaladas de Conner.
Todos que acompanharam essa história ficaram comovidos. Apesar de não chegaram em primeiro lugar nas competições, Conner e Cayden Long receberam o prêmio de Crianças Esportistas de 2012. Reconhecimento mais do que merecido.

HOMEM TENTA CHEGAR AO POLO SUL DE BIKE

Amundsen, Shackleton e…Dan Burton?



O americano Dan Burton quer chegar no Polo Sul de bike. Impossível? Claro que não. Animal? Com certeza. Burton está tomando uma iniciativa parecida com a de Ernest Schakleton, que embarcou em diversas expedições no começo do século XX. Uma dessas foi a Expedição Transantártica Imperial, que tinha como objetivo ampliar o feito de Roald Amundsen, outro renomado explorador que foi o primeiro a chegar no Polo Sul. Schakleton queria atravessar o continente. Porém, por uma série de complicações (uma delas foi o seu barco ter sido destruído pelo gelo que congelou ao seu redor), Sir Ernest Schakletonteve que focar os seus esforços em levar a sua tripulação viva de volta para casa.


O morador de Utah Dan Burton, que foi programador da Novell durante 20 anos até resolver abrir uma loja de bicicletas chamada “Epic Biking“, resolveu chegar ao Polo Sul de bicicleta. Conhecendo bem osequipamentos de segurança para bicicleta e como funciona o esportista (desde a hidratação do ciclista até a sua preparação), Burton se sentiu preparado para a aventura.Vivemos num mundo em que muito da exploração física foi transformada em uma digital, onde há muito para descobrir “fora do mapa”. Porém, uma iniciativa como a de Dan Burton, é uma demonstração de como ainda podemos percorrer muitas aventuras que nunca foram ousadas até os dias de hoje.


Dan Burton é ajudado pela sua esposa Media Burton, que atualiza o seu blog. Apesar de não conseguir enviar fotos, Dan já avisou os seus fans que desde a sua saída da costa do continente branco, ele já percorreu 500 das 700 milhas necessárias na sua bike, fazendo com que 75% de sua expedição esteja completa. Apesar de ter poucos patrocinadores, sua esposa diz que Dan Burton é um homem muito determinado e resolveu partir para cima do desafio de qualquer forma. Burton diz que já caiu em geleiras, furou pneus, e levou ventos fortíssimos de -40 graus na cara. Ainda assim ele continua.


Será que ele consegue? Com certeza, mas de qualquer jeito é melhor se apressar, pois o último voo da estação sai no dia 23 de janeiro do Polo Sul!

Fonte: http://www.hiperativos.com.br/




terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Best of Red Bull Rampage 2013

Excelente vídeo para quem gosta de manobras radicais, este é o Red Bull Rampage, evento que aconteceu em 2013 com os melhores momentos.

Lembrando: são profissionais que treinam todos os dias e vivem disso, não tente fazer isso em casa e sem equipamentos.....rs


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

GPS para ciclistas indica caminho por meio de luzes e som

Usar um smartphone para obter direções enquanto se pedala na bicicleta não é uma tarefa simples, muito menos segura. Pensando em ajudar os ciclistas a poder andar pela cidade sem se perder, a empresa Schwinn apresentou na Consumer Electronics Show (CES) 2014, em Las Vegas, nos Estados Unidos, o Cyclenav, um GPS exclusivo para ser usado em bikes.

O acessório pode ser acoplado ao guidão e indica com a iluminação de três setas – para a frente, para a direita ou para a esquerda – o caminho que o ciclista deve fazer. Quem desejar pode ainda usar o alto falante do Cyclenav e escutar quando uma curva deve ser feita.
A bateria dura mais de 10 horas de uso e a navegação é inserida no aparelho por meio de um aplicativo para dispositivos iOS e Android. Após informar o destino desejado, basta colocar o smartphone no bolso e sair pedalando para que o Cyclenav indique as direções.
Com previsão de lançamento para março – e ainda em 2014 no Brasil, diz a fabricante – o Cyclenav custará US$ 60 nos Estados Unidos (cerca de R$ 143).


Fonte: http://www.revistabicicleta.com.br

'Cyclists are more intelligent, charitable and cool than the average person' says study

Psychological study reveals how we feel about sportspeople

A new survey has revealed our love for Lycra-clad cyclists, after a study suggested people perceive them as more intelligent and charitable than the average person.

In a psychological study conducted by scientists at Mindlab, an implicit association test examined people’s subconscious attitudes towards different sports and found people think cyclists have a unique blend of intelligence, generosity and the "cool factor".
The research, commissioned by the British Heart Foundation to mark their 39th London to Brighton Bike Ride, found cyclists are considered to be 13 per cent more intelligent and ‘cooler’ and ten per cent more charitable than other people.
Nearly a quarter of people in the study (23 per cent) said they would prefer to date a cyclist over other sporting people. More than one in four (27 per cent) would also want a cyclist on their pub quiz team, but only 18 per cent would trust the trivia skills of a footballer.
Meanwhile, almost half (48 per cent) of people said they were more attracted to sports people than celebrities.
Perhaps surprisingly, 63 per cent of subjects also confessed their love of the stretchy material Lycra.
The trend could be in part thanks to the success of British cyclists such as Bradley Wiggins and Chris Froome, who took centre stage at the Tour de France and Olympics.
Neuropsychologist Dr David Lewis said: “Because Implicit Association Tests measure unconscious responses, they are able to reveal what people truly believe. They provide insights into people’s beliefs unbiased by any desire to conform to the opinions of others. These results indicate we view cyclists as possessing attributes of which they can be proud."
A third of respondents (32 per cent) said a partner who keeps active in general was important when looking for love.

Cicloturismo do Atlântico ao Pacífico de bike - Cicloturita


Para quem não teve a oportunidade de assistir o vídeo da viagem de Itanhaém (Brasil) a Antofagasta (Chile) de bicicleta feita pelos nossos amigos Marcelo Iberê, Marco Brandão, Alekssandro Stankevicius (Pacato) e Érico Pereira, vale a pena conferir.




Pedal Noturno 57 - 09/01/2014

Parece que começou ontem, mas esta já é a 57ª quinta feira seguida do pedal noturno CicloturIta.

O pedal noturno esta cada vez melhor, depois de um dia quente, nada como uma noite agradável com uma leve brisa para refrescar e deixar o pedal mais gostoso, 73 pessoas puderam desfrutar de um passeio maravilhoso pela orla da praia do cibratel até a colônia do Itaú.

Ideal para iniciantes, para pessoas que querem fazer amizades e ao mesmo tempo exercício, o pedal noturno é em ritmo de passeio, participam pessoas de todas as idades com qualquer bicicleta.

Venha prestigiar, faça parte da nossa Família.



Todas as quintas feiras, saída as 20:00 hr da ladeira no centro de Itanhaém.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Quer qualidade na manutenção de sua Bike?

Essa vai para o pessoal que gosta de pedalar e precisa de revisões em sua bike. 
Agora em Itanhaém Bike Pró - Serviços e Restaurações veio para revolucionar o mercado da manutenção, serviços e restauração das bikes Speed e Montain Bike, entre em contato com nosso amigo e parceiro de pedal André Luiz e faça seu orçamento.
Serviço da melhor qualidade, nos da strcycling garantimos.


Dica: Furou pneu e não tem câmara de ar? Três formas de ir para casa mesmo sem câmara de ar reserva

O Canal Global Cycling Network fez mais um excelente vídeo com três dicas de como conseguir “se virar” em caso de furo, mesmo sem câmara de ar reserva.
O importante é sempre levar câmara de ar reserva e se possível um kit de remendo. Mas muitas vezes só levamos a câmara de ar reserva. No caso de acontecer mais de um furo no pedal, você pode ficar na mão. Existem três alternativas caso isso aconteça:


1 – Técnica do nó
Encha a câmera e descubra onde está o furo. Esvazie-a novamente e dê um nó na câmara o mais próximo do furo possível e aperte bem. O nó deve evitar do ar ir até o buraco, dessa forma você conseguirá encher o pneu. Coloque no máximo 60 libras após dar o nó.
2 – Técnica do nó duplo
Caso a câmara tenha se cortado, talvez a técnica do nó único não funcione, então você precisara usar a técnica do nó duplo. Corte a câmara onde tiver o furo utilizando a coroa da bike. Após cortar a borracha, dê um nó em cada ponta da câmara e a coloque novamente no pneu. Assim como na primeira dica, não coloque mais do que 60 libras na hora de encher.
3 – Mato
Se nenhuma das técnicas funcionar, procura algum lugar que tenha grama ou capim e coloque o máximo possível de capim dentro do pneu para dar um pouco de consistência a este.
Essa deve ser uma solução de último caso, uma vez que o pneus ficará extremamente irregular e com pouca consistência.
ATENÇÃO
Todas essas soluções são emergenciais, então, se precisar utiliza-las, volte para casa imediatamente após o conserto!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Alguns cuidados que o ciclista deve tomar para pedalar em segurança.




Matéria na íntegra sobre o pedal noturno de Itanhaém

Pedal Noturno Itanhaém, SP - Qualquer pessoa, em qualquer bicicleta, pode participar.

Inspirado em outros grupos que realizam passeios noturnos em cidades maiores, e buscando levar pessoas a conhecer ou redescobrir a bicicleta, surgiu o Pedal Noturno em Itanhaém. O grupo comemora o crescimento após quase um ano do primeiro passeio e já tem várias histórias de superação.


A corretora de imóveis Renata Scorza Chiecco Ferreira não subia em uma bicicleta há 20 anos. Seu estilo de vida sedentária alcançou picos críticos há quatro anos: seu peso chegou a 132 kg. Ela passou por uma cirurgia de redução de estômago e o médico avisou: “cirurgia não é milagre. Além de uma reeducação alimentar, você precisa se exercitar, caso contrário, voltará a engordar”.
Sem mudar os hábitos, Renata começou a ganhar peso novamente. “Foi quando conheci o grupo de pedal da minha cidade. Fiquei encantada com a quantidade de pessoas que saíam para pedalar juntas todas as quintas-feiras. Resolvi participar e desde então não deixo de comparecer a nenhum passeio. Pedalar hoje é a minha realidade. Além de parar de engordar e ver meu corpo mais firme, sinto-me menos estressada, mais ágil, revigorada”, comemora Renata.

O começo

O Pedal Noturno que Renata conheceu foi concebido pelo grupo CicloturIta – Ciclistas de Itanhaém, formado em 2005 por amigos atletas de speed, mountain bike e cicloturistas.
Como estavam sempre na bicicleta, competindo, viajando ou treinando pelas ruas da cidade, despertaram a curiosidade de muitas pessoas e amigos. “Muitas pessoas tinham vontade de pedalar conosco, mas se achavam incapazes de acompanhar nosso ritmo ou achavam que a bicicleta tinha que ser especial demais para tanto”, relembra Marco Brandão, um dos precursores.
Esse foi o insight para a criação do Pedal Noturno em Itanhaém. “Já tínhamos conhecimento de grupos de ciclistas que pedalavam à noite, como o Night Bikers e o pessoal do CAB, em São Paulo. Durante um treino, vislumbramos a ideia, que já era antiga, de abrir o grupo convidando a participar qualquer pessoa que quisesse pedalar conosco. Para isso, nós nos comprometemos a definir um dia e horário da semana exclusivo para esse passeio. Outra questão importante era ter consciência da necessidade de acompanhar o ritmo do participante mais lento com o intuito de ajudá-lo a ganhar o condicionamento necessário. Mesmo que ninguém aparecesse ali, nós quatro (Marco, Aleksandro, Gogó e Valdo) estaríamos sempre ali, firmes e comprometidos”.
Em dezembro de 2012, contando com nove participantes, aconteceu o primeiro Pedal Noturno de Itanhaém.

Sobre a cidade

Texto: Marcelo Pinheiro
A cidade paulista de Itanhaém tem uma área de quase 600 km². São aproximadamente 40 km de orla marítima entre Mongaguá e Peruíbe. Com um território plano, ao nível do mar, Itanhaém tem um ambiente propício para a utilização da bicicleta. Itanhaém tem mais de 90 mil habitantes, dos quais 30 mil utilizam transporte público como meio de mobilidade urbana. Estima-se que 20 mil itanhaenses utilizem a bicicleta como meio de locomoção.
A utilização da bicicleta vem aumentando devido a mudança de comportamento das pessoas, quer pela economia, por mobilidade, pela consciência ecológica, por esporte, pelo turismo, entre outras necessidades. Hoje em dia a bicicleta está sendo usada por pessoas de todas as classes sociais e econômicas, pessoas de ambos os sexos e principalmente de todas as faixas etárias. Nos últimos tempos a utilização da bicicleta se intensificou, principalmente devido ao congestionamento de trânsito nos grandes centros urbanos devido ao alto número de carros e conscientização através de manifestações e outras ações.


Qualquer pessoa, qualquer bike

Para ajudar a desmistificar a prática do pedal, foi criado o convidativo slogan: “qualquer pessoa, qualquer bike”. A ideia era dar ao grupo um formato de fácil acesso, receptivo. Deu certo. “Muitas pessoas procuram esse tipo de pedal por não necessitar de uma bicicleta muito sofisticada, pela companhia de andar em grupo, pela interação e recepção dos próprios frequentadores. Convidamos o pessoal da natação e do pedestrianismo para participar, em especial uma amiga, Ângela Nascimento, porque até então não tínhamos nenhuma mulher pedalando entre nós. A finalidade do grupo era crescer e divulgar o uso da bicicleta como instrumento de alegria, união, respeito e saúde”, afirma Marco. Ângela, professora, 40 anos, aceitou o convite na hora. Ela conta: “sempre gostei de pedalar, fazer atividades com meus alunos ou sair para dar uma volta à beira-mar. A partir do contive dos amigos do CicloturIta, sempre que tenho oportunidade, vou pedalar. Como já praticava exercícios, a bike veio para somar, melhorar a resistência, fazer novas amizades, encontrar pessoas na mesma sintonia”.
Através do famoso boca-a-boca, quem já participava passou a convidar os amigos e o grupo foi aumentando. “Hoje, contamos com a presença de pessoas das cidades vizinhas, como Mongaguá, Peruíbe, Pedro de Toledo e Itariri, que vêm participar do nosso passeio noturno. Nosso grupo é formado por pessoas de qualquer gênero e camada da sociedade, dos cinco aos 80 anos. Famílias inteiras, pai, mãe, filhos e netos pedalam juntos. Muitas crianças aderiram à ideia. Comerciantes, médicos, advogados, professores, dentistas, estudantes, domésticas, profissionais liberais e até ‘ciclistas’ realizam o passeio”, brinca Marco.
Realmente, muitos que chegam para o pedal atualmente são “ciclistas”, pessoas que já tinham o costume de pedalar frequentemente, como é o caso de José Idílio Ribeiro, 52 anos, funcionário público estadual. “A bicicleta é um meio de transporte bom, barato e saudável. Sinto-me muito bem quando pedalo, o que me faz sempre querer pedalar mais. Uso a bike todos os dias para ir ao trabalho, nos finais de semana para viajar a cidades próximas, e nas férias para viagens mais longas. A bicicleta me levou a interagir nas redes sociais e fora delas, em grupos que se formam não só para pedalar, mas também para trocar experiências”, afirma.
Paulo Ferreira de Morais, 35 anos, policial militar, também pedala desde criança. “O principal motivo para utilizar bicicleta é melhorar o condicionamento físico, passeios de longa distância, lazer e treinamento para triatlo. Visando uma utilização mais competitiva da bike, treino três vezes por semana em rodovias e participo do Passeio Noturno, totalizando pelo menos quatro pedaladas por semana”, diz.
De acordo com Marcelo Pinheiro, um dos organizadores, “a cada dia mais pessoas se unem ao Cicloturita com vários propósitos. Inicialmente por recreação, o grupo foi sendo divulgado, passando da recreação para a questão de saúde, estética, grupos de mulheres em busca de condicionamento físico, crianças aprendendo a interagir em grupo e pessoas com a intenção de se manter em forma para explorar o cicloturismo. Vendo a necessidade de seus adeptos, o CicloturIta vem se constituindo com o objetivo de atendê-los de forma segura e prazerosa”.

Redescobrindo a bicicleta

Rosimar Almeida de Souza Lopes, 40 anos, advogada
“Sempre senti um imenso prazer em pedalar. Com o nascimento do meu filho, em 2000, e a necessidade de sair da rotina diária, adquiri uma bicicleta após um longo período sem praticar. Os passeios eram muito prazerosos e o pequeno, na cadeirinha, curtia as descobertas, movimentos, cores, animais e formas. Mas com o passar do tempo abandonei a prática. Hoje, com o incentivo do Pedal Noturno, novamente me reencontrei com o prazer de cada pedalada. O grupo é muito bom, solidário e comprometido com o bem-estar. Como é bem diversificado, os diálogos fogem da rotina de trabalho. Fiz novos amigos, ampliei conhecimentos humanos e me integrei a um novo mundo. As noites de quinta-feira em Itanhaém não são mais as mesmas”.
Marcelo Stortini Aguiar, 35 anos, administrador de empresas
“Desde pequeno tive bicicleta e costumava pedalar. Em janeiro, descobri que estava com diabetes e com a glicemia em um nível muito alto, a ponto de entrar em coma. Passei por médicos e a indicação deles foi fazer uma dieta rigorosa e sair do sedentarismo. Como tinha visto através das redes sociais que havia um pedal noturno todas as quintas-feiras, acabei indo conhecer o pessoal e me apaixonei pelo esporte. Desde então, não parei mais. A bicicleta me trouxe benefícios extraordinários: com a prática do ciclismo e alimentação moderada, eliminei 24 kg e não tenho mais a necessidade de usar medicamentos para diabetes”.
Valéria Marques, 42 anos, professora
“A bicicleta sempre fez parte da minha vida, mas há aproximadamente um ano resolvi pedalar com mais frequência e em longas distâncias. Essa prática mudou minha vida. Emagreci e passei a controlar o meu peso. Tinha problemas de insônia constantemente, hoje durmo todas as noites. Meu nível de estresse baixou consideravelmente, minha vida ficou mais leve, mais tranquila. A bicicleta proporciona momentos de plenitude, torna-me simplesmente mais feliz”.

Alguns personagens

Marcelo Carlos Pinheiro Filho, o Marcelinho, 14 anos, começou a praticar esportes com 10 anos de idade para melhorar a saúde, pois os pais o achavam muito magrinho. A menos de oito meses começou a pedalar. O Pedal Noturno foi tão encantador para ele que logo convidou sua irmã, Camila, 10 anos, para pedalar também no intuito de melhorar a saúde, pois ela se encontrava muito acima do peso. “Quando vimos a felicidade dos nossos filhos, começamos a pedalar também. Saímos do sedentarismo”, contam Marcelo (43 anos) e Cristiane (41 anos), pais de Marcelinho e Camila. Quando Marcelo começou a pedalar, estava pesando 150 kg. Ele afirma: “além do Pedal Noturno, passei a pedalar todos os dias e já emagreci 30 kg”. Hoje, a família pedala quase diariamente e já iniciaram algumas viagens cicloturísticas. O mesmo entusiasmo que contagiou toda a família, agora está contagiando amigos e trazendo mais pessoas à prática do pedal.
O aposentado Telmo Diz Neto, 66 anos, pedala desde criança e foi na bicicleta que ele encontrou uma forma de manter a família unida. “Antes da bicicleta, fazíamos esportes diferentes como corrida, caminhada, natação, e isso automaticamente nos separava. Hoje, saímos todos juntos”, afirma Telmo, que participa com a esposa, Rita, nos pedais noturnos.
A servidora pública municipal Andrea Maria Morera de Campos, 46 anos, começou a participar do Pedal Noturno há quatro meses. A prática a fez relembrar da época de criança e de quando, finalmente, conseguiu comprar a sua própria bike. “A bicicleta sempre foi uma paixão. Foi o primeiro presente “caro” dado por meus queridos pais a uma prole de cinco filhos – sim, uma bike para dividir entre os cinco! Tempos difíceis, nos idos dos anos 70. A bicicleta era dobrável e vermelha. Não fosse a interferência, paciência e amor dos meus pais, provavelmente a terceira grande guerra teria início ali. Os minutos para utilizar a magrela eram disputadíssimos, mas venceu a fraternidade e a disciplina. Depois, com 14 anos, comecei a trabalhar e com o primeiro salário realizei o meu sonho: uma Caloi 10. Meu meio de transporte era também minha maior diversão. Passei quase 15 anos sem pedalar, até que reencontrei no Pedal Noturno todo o prazer que a bike pode proporcionar. Tudo bem que, diferente de outros tempos, as subidas hoje são meu maior desafio, mas eu vencerei. O Pedal Noturno é uma ideia inovadora no que tange a proporcionar a toda a sociedade a possibilidade de praticar uma atividade ao mesmo tempo esportiva e de lazer, de forma absolutamente democrática e saudável. É preciso ressaltar o competente trabalho dos idealizadores, como o Marco, pela forma humilde e dedicada com que administram os trabalhos do grupo”.

O passeio

Os passeios do Pedal Noturno em Itanhaém acontecem todas as quintas-feiras, às 20 horas, com saída na Praça Central, passando por pontos turísticos da cidade.
A partir do 15º passeio, o grupo passou a contar com trilha sonora durante as saídas. “Sem avisar ninguém, nosso parceiro Gogó chegou com uma bicicleta de som – isso mesmo, música! – e, a partir de então, ela passou a fazer parte dos nossos passeios”, recorda Marco. Em seguida, o grupo também encontrou apoio da Prefeitura e do Departamento de Trânsito, que atualmente disponibiliza quatro batedores, sendo três motos e uma viatura, para fazer a escolta do grupo.
Para atrair ainda mais pessoas, já foram realizados pedais noturnos temáticos, como o Pedal Noturno Junino e o Pedal Noturno do Dia Internacional da Mulher. O sucesso se reflete no crescimento do grupo. Mesmo durante o inverno, a cada pedal realizado o recorde de participantes era batido. Há um grupo fixo de aproximadamente 50 ciclistas e mais de 200 pessoas que sempre que podem, participam.
Da mesma forma que foi inspirado por alguns grupos, o Pedal Noturno de Itanhaém também já influenciou o início de pedais noturnos em outras cidades. “Através das redes sociais conseguimos espalhar a ideia por uma grande rede de amigos”, comemora Marco. Então, fica a dica: se você é de Itanhaém, vá pedalar com essa turma. E se você mora em outra cidade, que tal se informar sobre a existência de algum grupo que ofereça passeio semelhante? Se não existir, procure ciclistas experientes e proponha a ideia de criá-lo. Assim como aconteceu em Itanhaém, um grupo de pedal pode contribuir para que cada vez mais pessoas redescubram a bicicleta e através dela, possam obter maior qualidade de vida.