quinta-feira, 26 de junho de 2014

Treino Itanhaém x Guaraú (Peruibe) 112 km

Depois de alguns dias sem treinar longas distâncias, devido ao mal estar que fiquei após o Brevet 400 que foi realizado em Holambra, onde não pude completar, tendo que abandonar no PC2 no KM 156 da prova. Ontem eu e o Marco A. O. Brandão resolvemos fazer um pedal longo e enfrentar uma boa subida como forma de treinamento para os próximos desafios que ainda virão pela frente.


Nos primeiros 22 km tivemos a companhia do nosso parceiro Aleksandro Stankevicius (Pakato) que por motivo de trabalho não pode nos acompanhar o pedal inteiro, mas nos acompanhou até Peruíbe onde tomamos o nosso café da manhã e seguimos em frente.


Alguns quilômetros a diante, mais precisamente no km 30 nos deparamos com um acidente onde um caminhão de cerveja quase tombou ao fazer uma curva, conclusão: várias caixas foram ao chão e o cheiro de cevada era forte, paramos para registrar e confesso que se estivesse bem gelada eu teria tomado um copinho pois o sol já estava forte....rs.


Passamos por Anadias e fomos até o bananal para podermos pegar a estrada secundária que nós levaria até a Rodoviária de Peruibe e em seguida subiríamos o Guaraú, local onde tem uma serrinha que no início é bem íngreme.


Além de fortes subidas o Guaraú tem uma linda vegetação e vistas incríveis para o mar.



Na praia do Guaraú, tradicional foto.


No retorno para casa o Marco ainda encontrou uma cobra no caminho.

Final do treino, bastante produtivo......112 km pedalados em 6 horas de treino com as paradas para alimentação e fotos.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Como escolher seu capacete de ciclismo

O capacete de ciclismo é um item fundamental para a segurança do ciclista. Mas com tantos modelos diferentes, as vezes fica difícil escolher. A primeira coisa que se deve levar em conta na escolha do capacete é o tipo de modalidade ou o uso que você fará dele. Abaixo você confere os principais tipos de capacete encontrados no mercado.

1 – Capacete aberto









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Também chamado “meia casca” ou “meia concha”, é o modelo mais conhecido e também o mais utilizado. Seu formato é parecido com uma concha serve para melhorar a aerodinâmica na pedalada e no caso, e também para ser mais eficiente em quedas “horizontais”Alguns modelos vem com uma aba removível, que protege não só do sol como também de galhos e outros objetos, e por isso são os preferidos dos praticantes de mountain bike. Existem também os modelos sem aba, que são os mais utilizados no ciclismo de estrada.

2 – Capacete “coquinho” ou urbano








Esse modelo é mais indicado para modalidades onde há o risco de uma queda vertical. Por isso, ele é um pouco mais fechado e achatado na parte superior. É um capacete muito usado pela galera do street, BMX e vertical. Além disso, tem sido utilizado por muitos adeptos do ciclismo urbano e também do bike polo.

3 – Capacete fechado







São maiores e mais pesados, indicados para modalidades mais extremas, que envolvem altura e grandes velocidades. Por serem fechados, possuem a proteção para o queixo, e são utilizados pelos praticantes de downhill e muitos do BMX.

4 – Capacetes de ciclismo de pista

Existem ainda os capacetes próprios para o ciclismo de pista. Esses são bem fechados e testados para vencerem da melhor forma a resistência aerodinâmica nas provas de velódromo. Por conta disso, alguns possuem um prolongamento na parte traseira, além de visor integrado.








Depois de escolhido o uso do capacete, é hora de pensar na qualidade e no preço. Abaixo separei algumas dicas que
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Ventilação:  quanto mais ventilado o capacete, melhor para atividades mais longas. Imagine uma pedalada por longas horas sob o sol. Um capacete bem ventilado não deixa você chegar de cabeça-quente do pedal, literalmente. A ventilação ajuda na transpiração da cabeça e proporciona mais conforto para a pedalada. Nas imagens abaixo você pode comparar a ventilação dianteira e traseira de alguns dos principais modelos de capacetes.








Regulagens: Além dos tamanhos diferenciados (P, M, G etc), os capacetes possuem regulagens para melhor ajustar na cabeça do ciclista. Alguns vem apenas com a regulagem do queixo e orelhas. Outros vem também com a regulagem de cabeça na parte traseira, que deixa o capacete mais firme (detalhes das fotos).













Material: a maioria dos capacetes são feitos em isopor, que é considerado um bom material para absorção de impactos. Os modelos mais modernos e caros são revestidos com polímeros, alguns deles inclusive com fibra de carbono, o que os deixa bem mais leves. Além disso, a “casca” que envolve o capacete tem também a função de absorver energia no caso de impacto. Além disso, fique atento para o sistema de espumas internas do capacete, que aumentam bastante o conforto.
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Preço: o preço do capacete de ciclismo varia de acordo com os fatores acima. Quanto melhor o material, mais leve, melhor ventilado e  confortável for o capacete, mais caro ele será.  A principal dica desse post é pedalar com segurança!

Fontehttp://ateondedeuprairdebicicleta.com.br/guia-como-escolher-seu-capacete-de-ciclismo/

Escrito porAndré Schetino é professor universitário, amante das viagens e das bicicletas (de preferência juntas). Utiliza a bike como meio de transporte, nos passeios e no cicloturismo. Criador e editor do Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta, já escreveu mais de 700 posts, além de livros, reportagens e dissertações sobre a bicicleta e o ciclismo.